segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A sexualidade da recém parida!




No século XXI este deveria ser um assunto ultra aberto e já livremente comentado, mas ainda é tabu.




Eu não acredito nem um pouquinho nas mulheres que dizem que voltaram a ter desejo sexual rapidamente depois do parto. Duvideódó, Superfêmeas!

Sei o que aconteceu comigo. Amamentei bastante tempo. O que pode uma mulher, impregnada de prolactina, sentir? Vontade de amamentar, queridas. Vontade de ninar neném. Vontade de ficar olhando para o neném. Cuidar do neném e depois, pelamordedeus... dormir.

Deixo o meu testemunho desabrido a partir de um comentário (na verdade uma proposta para que o assunto fosse discutido) de ... (3 pontinhos) em Potencial Gestante. Muito oportuno. Quando é que vamos crescer e gritar aos quatro ventos que mulher recém parida não tem tesão? Que esse período pode ser mais longo para umas que para outras? Que, em qualquer circustância, a mulher merece respeito?

Vou dizer mais: acho uma violência contra a mulher, contra o corpo e a alma femininos, a insensibilidade com que certos maridos conduzem a questão. Talvez por ignorância, talvez por egoísmo, talvez, talvez, talvez... bom, não achei nada de bom para dizer a respeito dessa atitude masculina.

O certo é que o maior interesse da recém parida é o bebê. O seu corpo está todo voltado para isso - todos os hormônios e por consequência todos os desejos estão a serviço da sobrevivência da cria. Somos mais bioquímica do que gostaríamos de acreditar... e alguns psiquiatras querem fazer crer.

Fica aberta a questão aqui no blog. Quando nada, mostrem para seus parceiros o testemunho de uma mulher (mente e corpo saudáveis) que tem a coragem de falar o que muitas, se não todas (?), as mulheres sentem. Espera-se dos homens compreensão. O que está em jogo é a construção e a manutenção da famíia. A falta de esclarecimento sobre o assunto pode levar o casamento a crise importante.

Vamos levar essa discussão adiante! Já passou da hora de esclarecer as mulheres e instruir os homens a fim de que (tantos e tão graves) conflitos se estabeleçam e repitam. Se você não quer aparecer então faça um e-mail novo, com nome diferente! Dá para entender o pudor. Afinal, este assunto pode, enquanto permanecer obscuro, ser elencado como um dos tabus na sociedade machista. Vamos trazer luz sobre essa questão?

Crédito da imagem: omaispositivo.com.br

6 comentários:

  1. Olá! Acabei de conhecer o blog e simplesmente adorei esse post. Passei exatamente por isso com meu marido, sensibilidade zero no pós-parto e por um bom tempo depois. Amamentação acaba com a libido, cansaço também, gangorra hormonal também! E com certeza isso é motivo de muito desentendimento entre o casal...
    um beijo

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  2. Oi.. cheguei aqui atraves do seu comentário lá no blog da Sarah!E assino em baixo do comentario dela aí de cima... Acho que isso acontece que a grande maioria. E mais, se a força não for muito grande, uniões podem ser desfeitas por conta desse "desentendimento" das partes.

    Gostei muito do seu modo de escrever, passarei sempre por aqui!
    Bjnhos

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  3. Fiz um post hoje sobre isso, a Sarah que me mandou o teu link, e acabo de conhecer o blog, já estou seguindo! Aparece lá para espiar!

    Eu acho que tá na hora de falarmos mais sobre o assunto!

    Adorei!

    beijos

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  4. Não é verdade.
    Recordo-me que quando a égua paria imediatamente se fazia o garanhão a cobrir, pois ela estava fértil e pronta para nova gravidez.
    Na fêmea humana não é diferente, tanto que a mulher permanece menstruada (portanto ovulando) por um bom período de tempo.
    Contaram-me uma história de um cidadão nordestino (Baiano) que após cada parto de sua mulher, quando a parteira dizia: Seu fulano, a mulher está pronta, ele pulava na cama e copulava com a mulher, neste período ela estava super fértil, e, então, nova cria se iniciava em seu útero.
    Portanto, toda essa conversa é de pessoas desinformadas, vivendo de sonho e criando todo o tipo de meios para se afastarem do seu macho... e, quem sabe olhar para outro.

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  5. EU TIVE MUITO TESÃO... ISSO NÃO É REGRA. Não sei se foi porque minha bebe nasceu prematura. Mais logo que tive alta tive tanto tesão a ponto de fazer oral e masturbação.

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  6. No meu caso eu que instia ao meu marido, pois ele tinha medo não esperei nem 1 mês para quebrar o resguardo.

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Fala aí, vai!
Faz a alegria do bloguim nenem, faz...